"Acho que a felicidade é uma espécie de susto ... Quando você vê, já aconteceu!"

12 de setembro de 2008

"O Avesso dos Ponteiros"


Sempre chega a hora da solidão
Sempre chega a hora de arrumar o armário
Sempre chega a hora do poeta a plêiade
Sempre chega a hora em que o camelo tem sede

O tempo passa e engraxa a gastura do sapato
Na pressa a gente não nota que a Lua muda de formato
Pessoas passam por mim pra pegar o metrô
Confundo a vida ser um longa-metragem
O diretor segue seu destino de cortar as cenas
E o velho vai ficando fraco esvaziando os frascos
E já não vai mais ao cinema

Tudo passa e eu ainda ando pensando em você
Tudo passa e eu ainda ando pensando em você

Penso quando você partiu
Assim... sem olhar pra trás
Como um navio que vai ao longe
E já nem se lembra do cais
Os carros na minha frente vão indo
E eu nunca sei pra onde
Será que é lá que você se esconde?

Tudo passa e eu ainda ando pensando em você
Tudo passa e eu ainda ando pensando em você

A idade aponta na falha dos cabelos
Outro mês aponta da folha do calendário
As senhoras vão trocando o vestuário
As meninas viram a página do diário

O tempo faz tudo valer a pena
E nem o erro é desperdício
Tudo cresce e o início
Deixa de ser início
E vai chegando ao meio
Aí começo a pensar que nada tem fim...

Aiaiai... paixão monstra por cada parte destacada dessa música!
Tudo que eu quero é paz....muita paz....
Ótimo fds para nós =)

Um comentário:

Lú Mendes disse...

Caraca eu simplesmente amo essa música!
E é tão a minha cara, é tão meu momento, é tão minha vida
rsrsrsrs
Pq sempre chega a hora de arrumar o armário não??
Dai jogamos coisas velhas fora, achamos coisas antigas que estavão perdidas, agregamos novas coisas
E se faz td relativamente novo... a gente se reencontra
Adoro